As reclamações foram protocoladas no CNJ por deputados e senadores que acusam o magistrado de ter divulgado gravações de conversas de Lula com pessoas que possuíam a prerrogativa de foro privilegiado. Moro tornou pública as interceptações um dia antes da cerimônia de posse de Lula como ministro da Casa Civil.
Os parlamentares questionam também o fato das gravações terem sido jutadas aos autos mesmo após o juiz determiner a suspensão das escutas pela Polícia Federal; a publicidade das gravações; a quebra do sigilo profissional entre advogado e cliente, tendo em vista que o escritório que defende Lula foi grampeado.
Os políticos do PT, PC do B e PSB, responsáveis pela reclamação, pedem ainda que a Corte aplique medidas previstas na Lei Orgânica da Magistratura que preveem advertência, censura, remoção compulsória, aposentadoria compulsória ou demissão.
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