Comunistas de Caetité, especialmente professores, eruditos e intelectuais da cidade, manifestaram, por meio de uma carta aberta, preocupação com a proposta do governo petista de Jerônimo Rodrigues de extinguir o Instituto de Educação Anísio Teixeira (IEAT). Eles ressaltam que o instituto é um símbolo da educação pública na região, que desempenhou um papel fundamental na formação de futuros educadores. Alegam que, além de ser um local de aprendizado técnico, o IEAT é visto como um espaço de construção de sonhos, valores e esperança, devendo, portanto, ser respeitado e preservado.

É inegável que o IEAT desempenhou um papel fundamental na formação de professores que educam novas gerações. O manifesto denota inocência por parte dos manifestantes de Caetité ao se surpreenderem com a conduta da administração pública, dado que, quem apoia PT, não deveria aguardar desfecho diferente. A irritação dos protestantes parece injustificada, levando em conta que o governador Jerônimo, através do “Decreto nº 16.718, de 11 de maio de 2016”, estabeleceu os Complexos Integrados de Educação (CIEs) como escolas da rede pública estadual de Educação Básica. Seu principal objetivo é promover a doutrinação ideológica do partido nesses centros, e o IEAT será integrado a esse complexo.

É surpreendente que esses intelectuais de Caetité, fiéis escudeiros do PT, ignorem os projetos de um governo que ajudaram a eleger. O IEAT há muito tempo, jaz o que fora um dia. Hoje, é um antro de doutrinação comunista. Anos atrás, numa breve visita ao Instituto, constatei que nada ali lembrava o símbolo de educação de outrora. As instalações estavam em estado precário e decadente, e a diretoria da época, representada por pessoas amargas, havia sido indicada por um partido de esquerda. Será necessário que a esquerda destrua todo o país para que o povo de Caetité perceba quão sinistro são os dirigentes deste partido?