| por Ascom Coopmac
Fonte/texto: Jornal Sudoeste
Foi encerrada neste domingo (18), a 52ª Exposição Agropecuária Nacional de Vitória da Conquista, edição 2018, com programação extensa, preenchida de participações de instituições, entidades, parceiros de vários setores e todo um grande aparato em torno de segurança e infraestrutura. Com base em todos estes aspectos, o presidente da Coopmac, Jaymilton Gusmão fez um balanço inicial, considerando que foi um ano de resgate, com resultado positivo, superando expectativas, sobretudo considerando o tripé que move a Exposição: negócios, capacitações e entretenimento.
Negócios
No quesito negócios o resultado foi mais que satisfatório, sobretudo com os leilões e shopping, com a venda de todos os animais.
Foram quase 400 ovinos e caprinos vendidos e aproximadamente 800 bovinos, números superiores ao planejado, a ponto de os produtores venderem animais que não faziam parte dom pacote.
O leilão ocorrido na tarde do domingo entra para um dos três mais importantes para a Bahia da raça nelore, deixando a parte de comercialização muito forte, a exemplo do pecuarista de Feira de Santana que vendeu mais do que imaginava vender.
Os stands imobiliários de máquinas também obtiveram êxito, como a que conseguiu vender todos os tratores. No setor imobiliário houve empreendimento que vendeu mais da metade apenas no parque. “Aqui na exposição, esses números a gente fecha e todo mundo quer saber se vai dar 100 milhões… vai muito mais de 100 milhões, mas, “mais importante que o resultado como a gente estava dizendo é o que isso representa para a região”.
Segundo Jaymilton, a Rota da Cachaça foi um sucesso, inclusive com várias empresas fechando negócio pra vender no comércio local. “Isso, por si só, já valeria a viagem.
“A gente sempre diz que a cachaça artesanal não é apenas um produto, mas uma experiência e eles vendem muito bem isso, esta parte da sustentabilidade, um produto agregado da agricultura familiar, do micro empresário, isso é o que sustenta a nossa economia”, avalia Jaymilton.
Capacitações A Exposição 2018 recebeu mais de 100 palestras, cursos, minicursos, somando ainda o número de participantes, que foi recorde. Os três auditórios do evento ficaram sempre lotados, com palestrantes, pesquisadores e especialistas de diversas parte do país. Jaymilton Gusmão lembra da declaração da coordenadora do Projeto ADAB na Escola, Irma Maria do Amor Santos, que declara papel cumprido, com quase 4 mil alunos participantes.
Entretenimento
Em relação às atividades de entretenimento o presidente destacou a participação de 12 bandas apenas no sábado, além de cada stand fazendo sua festa, de forma interativa. “Quem esteve no espaço da Feira de Negócios viu a quantidade de gente visitando os stands, todos lotados, belíssimos, capricharam na decoração, restaurantes lotados. É bom lembrar ainda do parque de diversão, com alta frequência”.
“Então, são estes três pilares que movimentam nosso evento e a gente conseguiu cumprir. O sentimento que a gente carrega hoje é de gratidão pelos patrocinadores que apoiaram nosso evento, os colaboradores que fizeram parcerias para fazer palestra, para simpósios, parcerias para termos animais aqui e com essas entidades fortalecem muito o nosso evento”, disse o presidente.
Apoio
Jaymiltom lembrou ainda dos agradecimentos a equipe, pessoal de limpeza, de manutenção, além da ADAB que fez plantão aqui. O presidente destacou ainda a parceria com o Corpo de Bombeiros, Bombeiros Civis e a própria empresa que dá suporte.
A Força
Sobre o conceito da festa que utilizou a expressão “Forte”, como mote, Jaymilton afirma que retratou o espírito do que aconteceu. “A gente vinha meio fragilizado dos anos de seca, da crise econômica, de um ano muito ruim em relação à safra de café, principalmente. Nós que estamos acostumados a uma safra de 800 mil sacas não chegamos nem a 150 mil, algo em torno disso. Então foi exatamente, este termo, essa resiliência que nós tivemos para poder fazer este evento, entendendo alguns sinais que tinha tudo pra dar certo”.
Na avaliação do presidente a economia está se descolando. “Percebe-se que o fundo do poço já passou e isso serviu demais pra mostrar para a região que com trabalho, com união, a gente consegue vencer as dificuldades. A gente espera, até pelo número de equipamentos foram vendidos, tecnologia, insumos comercializados, que isso vai impactar na melhoria da condição de vida dos produtores, principalmente nos do setor primário, do setor agropecuário, que é o setor que a gente mais dá força”, disse.
Jaymilton lembra de outros setores que estiveram na presentes ao evento, afirmando da crença de todos nos trabalho, como o setor imobiliário. “Vieram pra cá, creditaram no evento e fizeram lançamentos de prédios, condomínios e chácaras, então a gente mostra que está todo mundo imbuído de trabalho e é só através dele que a gente vai conseguir esta crise que ficou lá atrás, em 2016, ” garante.
“Em nome da Coopmac quero agradecer a todos os parceiros, porque ninguém consegue fazer um evento deste se não for inspirado nessas parcerias. Esse é o espírito do cooperativismo, é o DNA da doutrina cooperativista e tenho certeza que a gente está muito mais animado pra fazer 2019”, prevê. O ano de 2017, segundo Gusmão, foi um no que a chuva atrapalhou bastante, mas este ano, mesmo chovendo, o público compareceu e valorizou muito o trabalho que foi feito. “Também, em nome da Coopmac a gente parabeniza a cidade porque Conquista merece este tipo de evento, reconhece o nosso trabalho, e tivemos falhas sim, teremos sempre. Não somos perfeito nem queremos ser, mas sempre buscamos aprimorar cada vez mais!, afirma.
Quanto ao cooperado, diz Jaymilton, a parte da capacitação foi a mais importante, porque foi debatida a gestão de propriedade, de empresa e isso reflete no cooperado, “que entendeu isso, se fez presente, e tive a oportunidade de ver quase todos eles aqui e esta festa é nossa, da nossa cooperativa”, concluiu Jaymilton.
por Ascom Coopmac/
Fonte/Texto/Foto do Presidente: Jornal Sudoeste(
Fotografia: Zé William exceto a primeira, a do Presidente da Coopemac.