Os Cartolas do mundo atingiram o seu intento e todos os povos já se tornaram escravos desse sistema e não sabem disso.
O mundo é liderado por um conselho de corporações que envolvem instituições financeiras, inclusive o FMI, Banco Mundial, FED e etc. São eles quem ditam as ordens, que determinam quem fica e quem não fica no poder. Primeiramente, o conselho tenta subornar o governante de países de localização estratégica que detém riqueza ou para um determinado fim. Não conseguindo, tenta derrubar o governo infiltrando militantes para realizar manifestação contra, não obtendo êxito, manda matar o presidente, como foi o caso de Jaime Roldós Aguilera, presidente do Equador, em maio de 1981 num acidente de avião.
Caso semelhante, meses depois, aconteceu com Omar Efraín Torrijos Herrera, líder do Panamá, em julho do mesmo ano, logo que conseguiu a devolução do canal do Panamá. Essa força oculta tentou fazer o mesmo com Hugo Chaves, em busca do petróleo da Venezuela, mas Chaves soube se esquivar de todas as investidas mas, posteriormente, o mataram de câncer. Quando todas as tentativas falham, cria-se, então, um pretexto para intervenção militar, no sentido de derrubar o governo e matar o líder, como aconteceu no Iraque e culminou com o enforcamento de Saddam Hussein.
Independe do sistema social: fascismo, socialismo, comunismo ou capitalismo o mecanismo fundamental ainda é o lucro, trabalho e competição. No sistema monetário, o ético não funciona, uma vez que este não se importa com as pessoas, com a decência ou com o meio-ambiente, pois, ao capitalismo só interessa o lucro e aqueles que pensam diferente são engolidos pelo concorrente. Portanto, essa é uma lógica de mercado desde quando mundo é mundo, e não são os comunistas que irão corrigir essa injustiça, porque os comunistas são corruptos também.
O mundo é governado por grandes corporações, entre elas a OMC, FMI, Banco Mundial, Sistema de Reserva Federal. Esses organismos dão as coordenadas e articulam, impiedosamente, as políticas financeiras e as políticas comerciais no mundo afora, especialmente nos países que possuem o que interessa a esses poderosos. E os eleitores, cidadãos comuns, são as vítimas desse processo impiedoso.
Somos escravos desse sistema arbitrário, dessa escravidão exploratória de mão-de-obra, independente de classe social: tanto a elite branca, quanto a classe média ou dos miseráveis, somos todos explorados e, ao invés de nos unirmos para tentar achar uma solução, ficamos trocando farpas e defendendo crápulas, que passaram a vida inteira defendendo somente seus interesses, sem se preocupar com o povo e acreditamos que agora, véspera de eleição, esses patifes irão interceder por nós.
(Por: Zé William)