As Escrituras nos afirmam que antes de sermos formados, o Criador nos conhecia, isso demonstra que não nascemos por acaso, mas, a partir do conhecimento e da vontade Dele. Dessa forma, quando nascemos, temos um período projetado para viver e a esse período, denominaremos de tempo. Esse tempo é absolutamente irreal, mas fixaremos dentro de uma expectativa de normalidade em noventa anos, então transformaremos esse tempo em dinheiro na moeda tempo e temos noventa mil reais. Então, Deus abre uma conta corrente no Banco do Céu, para cada um de nós, no valor de noventa mil reais e nos dá o livre arbítrio de movimentá-la como quisermos. Tem quem gasta bem e também quem gasta mal, tal qual nós já fazemos e conhecemos, o certo é que ao gastar todo esse recurso, temos que prestar conta de cada real aplicado, com o saldo zero, não temos renegociação, nem empréstimo ponte, nem adiantamento e aí haverá muito choro e ranger de dentes, não teremos também direito a advogado, promotor e nem juiz que possa amenizar a pena que será dada. O Tribunal de Justiça da Vida Eterna fará poucas e boas perguntas e só: 1 – O que você fez com o seu tempo? 2 – como gastou o seu recurso e 3 – como aplicou o seu capital? Quem aplicou bem e feita a comprovação no livro da vida, receberá o seu galardão eterno, quem não aplicou bem, tentará enganar, mas o tribunal da verdade detecta qualquer tentativa de burlar ou malversar os recursos tempo e sem maiores tratativas, será encaminhado para outro setor. Há, ainda, aqueles que passam pelo tempo sem produzir nada de bom e nada de mal, enterrando o precioso talento, esses também serão convidados a retirar-se por que não provarão do Reino da Justiça.
Isto posto, nossa consciência nos acusa e nos impele a levantarmos em busca de produzir o que seja útil e agradável aos olhos do Criador e ao nosso próximo para dar cumprimento ao mandamento precípuo do Mestre dos mestres,
CaetitéBa., 13 de maio de 2021. Romilton Ferreira
Romilton Ferreira de Souza é escritor, intelectual e poeta em plena atividade. Acadêmico Fundador da Academia de Letras de Caetité. Ocupa a cadeira 15, cujo patrono é o Professor GERSON PRISCO.