Os dias eram assim. Época atrasada, onde se aplicava a educação rígida, tradicional, competitiva, premiando o mérito. Nesse tempo, os alunos eram obrigados a cantar até o Hino Nacional e o Hino à Bandeira do Brasil.
Período primitivo, em que a educação tinha papel de libertar o cidadão da ignorância. Nesse tempo, o homem nascia homem e mulher nascia mulher. Hoje, não! As pessoas nascem sem sexo, como nasceu Jean Willys, e só descobriu que era menina 40 anos depois.
O absurdo desse tempo era tamanho que o aluno respeitava os professores e os professores eram respeitados. Incivilidade desse período era de tal forma que não se permitia na sala de aula a dança ‘Quadradinho de Quatro’. E, para não ter uma vida fácil, o estudante passava por dificuldade maior; aprender Português, Matemática, História, Geografia e outras disciplinas. Tempo duro! O aluno tinha que atingir média sete nas notas escolares para passar de ano.
Hoje, graças às benevolentes cartilhas inovadoras de Paulo Freire, o aluno não sofre mais nas escolas. Pode falar e escrever errado para evitar preconceito linguístico! Agora, não há mais aflição nas escolas, Graças a Deus! Absolveu-se o mérito! Os alunos analfabetos passam, na maciota, de ano para não serem constrangidos.
(Zé William)