Os Estados Unidos abriram um processo criminal contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Os americanos o acusam de associação com o tráfico de drogas. A acusação também é direcionada diversos outros membros de alto escalão do governo venezuelano.
As acusações foram anunciadas pelo procurador-geral (cargo equivalente nos EUA ao de ministro da Justiça do Brasil) William Barr e devem aumentar as tensões entre os dois países.
Os EUA também ofereceram uma recompensa de US$ 15 milhões (R$ 75 milhões) para informações que possam levar à prisão de Maduro.
A Casa Branca apoia o líder de oposição Juan Guaidó, que no ano passado se autodeclarou presidente interino.
As novas acusações são uma escalada na longa campanha de pressão dos EUA para a saída de Maduro, que também inclui sanções econômicas ao país latino-americano. Os americanos consideram Maduro “ilegítimo” e também o acusam de ser um “ditador”.
Narcotráfico e conluio com as Farc
Maduro e outros membros do alto escalão do governo venezuelano são acusados pelos EUA de supostamente integrar o cartel Los Soles, que atuaria em conjunto com o grupo paramilitar colombiano Farc para “inundar os Estados Unidos com cocaína”.
O grupo é acusado de facilitar envio de drogas da Venezuela, incluindo permitir que o narcotráfico operasse aviões a partir de uma base aérea venezuelana.
“Enquanto o povo venezuelano sofre, esses conspiradores enchem os bolsos”, disse Barr em uma coletiva de imprensa na quinta, 26.
O processo inclui ainda acusações de crimes relacionados ao tráfico, como lavagem de dinheiro e corrupção.
As acusações foram apresentadas contra Maduro e outras 14 pessoas — incluindo o ministro da Defesa e o presidente da Suprema Corte venezuelana — em tribunais de Nova York, Miami e Washington.
As acusações puderam ser apresentadas em tribunais dos EUA porque os supostos crimes teriam acontecido também em território americano.
Mais cedo no mesmo dia, Maduro acusou os EUA e a Colômbia de conspirar contra a Venezuela e causar violência interna no país.
Qual o pano de fundo da crise com a Venezuela?
Maduro venceu uma eleição presidencial apertada em abril de 2013 após a morte de seu padrinho político, o presidente Hugo Chávez.
Em maio de 2018, Maduro foi reeleito em uma eleição que foi considerada problemática por observadores internacionais. Seus opositores o acusam de ter fraudado o pleito.
Sob Maduro, o país tem vivido um colapso econômico, com uma inflação de mais de 800 mil % no último ano. Mais de 4,8 milhões de pessoas deixaram a Venezuela, gerando uma crise migratória internacional.
Guaidó acusou o presidente de não estar preparado para o cargo e recebeu o apoio de de muitos países, incluindo o Brasil, os EUA e países da União Europeia.
No entanto, Maduro continua no poder e é apoiado por Rússia, China e Cuba. Ela acusa as restrições econômicas impostas pelos EUA de serem o motivo da crise econômica no país.
Também diz que a interferência dos EUA é a razão de diversos outros problemas que a Venezuela enfrenta.
Fonte: BBC News.
Clique na imagem para adquirir o livro digital na “Amazon”. Livro intitulado de: “Lá se faz, aqui se paga” de autoria “Zé William”, publicado em 2019.
O livro aborda questões contemporâneas que contemplam o homem na sociedade, na sua relação com a natureza e com ele mesmo. Trata-se de um diálogo entres dois seres que observam o comportamento do ser humano à distância e fomentam uma rica discussão a respeito, examinando com profundidade as influências que as pessoas sofreram ao longo dos anos e como atualmente lidam com essa herança.
Uma forma inusitada que o escritor encontrou para expor seu pensamento a respeito de diversos temas que emergem no cotidiano como a religião, a política, a economia, o futebol, o entretenimento, dentre outros. Por meio de um diálogo entre dois personagens apenas, o autor consegue discorrer sobre esses assuntos, ora de forma leve, cômica, ora de forma profunda e até mesmo técnica. É interessante que o texto – que se desenvolve totalmente por meio da conversa ente dois personagens que sequer têm seus nomes revelados – não se utiliza da figura do narrador. Desta feita, cabe ao leitor usar sua criatividade para produzir cenários, imprimir rostos aos personagens e intuir, por meio dos recursos de pontuação utilizados, a tonalidade das vozes, ora irônica, ora cômica, ora brava, ora indagativa ou sugestiva… A história começa com a chegada de um dos personagens a um local que a princípio pensamos ser o céu – aquele céu que, no imaginário coletivo, se contrapõe ao inferno – e o encontro com seu anfitrião. A partir de então todo o texto se desenvolve por meio de um bate-papo entre ambos. . A propósito, na perspectiva do autor, o mundo chegou ao ponto em que está justamente porque as pessoas não desenvolveram a capacidade de pensar de forma autônoma e de refletir, profundamente, sobre seu existir no mundo. Devido aos assuntos polêmicos tratados no livro, com certeza ele provocará as mais diversas reações em seu público.