Quando os ladrões viram que iam apodrecer na cadeia, tratam logo de assinar acorde de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Diante do juiz, todos abriram o jogo e confessaram o crime que praticaram, cientes da gravidade e da enroscada em que se encontravam. Mas, no meio dos ladrões havia uma mulher: a ladra Mônica Moura. Quando chegou a vez, ela não parecia tensa, não mais mascava chiclete e, diante do juiz, parecia que estava no shop contando fofoca para uma amiga íntima. E sentou a pua! Soltou os podres tudo. Até o desgraçado do cabeleireiro, que nada tinha a ver com o peixe, entrou na fofoca e, em momento algum Mônica Moura se lembrou que a ex-presidente, em uma determina época da história, fora sua amiga íntima.
O mundo é assim; injusto!
Somos assim; amigos de conveniência.