O Rio Negro, após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e, a partir dessa união, este último passa a chamar-se rio Amazonas.
O Encontro das Águas é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. É uma das principais atrações turísticas da cidade de Manaus.
Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 28°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 22°C.[1]
Há dezenas de agências de turismo que oferecem o passeio e eu embarquei numa dessa para ver de perto a região, em roteiros que costumam incluir uma volta pelos igarapés da região. Se o passeio for feito em um barco pequeno, o visitante pode pôr a mão na água durante a travessia de um lado para o outro das águas, e sentir que os rios têm temperaturas diferentes.
No período do rio cheio que vai de janeiro a julho é a melhor época para fazer um passeio para observar o encontro das águas, uma vez que as saídas dentre os igarapés são em canoas motorizadas. Pode-se entrar nos furos e braços de rios e ter a possibilidade de ver animais como pássaros, macacos e preguiças.
O passeio sempre é realizado no Parque Ecológico do Janauari, onde também se pode observar e tirar fotos das plantas aquáticas Vitórias-Régias. O final do passeio é em um restaurante flutuante de comidas típicas amazonenses. Está em construção uma plataforma de observação do encontro projetada por Oscar Niemeye