Hoje precisei ir à Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Vitória da Conquista e fiquei estupefato com o cinismo do Secretário o Odir Ribeiro. O assunto foi sobre a criminosa madeireira Com-Tudo que funciona no quintal de casa que faz um barulho infernal com as cinco máquinas industriais ligadas o dia todo e solta pó que já matou o pai e a mãe do vizinho de doença pulmonar e o vizinho, agora, apresenta a mesma enfermidade.
O assunto é antigo, mas esse ano eu resolvi também lutar para parar as máquinas. Com documentos em mãos me dirigi à secretaria e fui recebido pelo secretario tapa buraco de secretaria Odir Ribeiro. Eu pensava que se tratava de um cidadão sério, imparcial que estava ali para, realmente, servir a população, mas, enganei-me redondamente, o secretário é pernóstico, cínico e gaiato.
No diálogo ele desconversava, mostrava desconhecimento de causa, tentava me confundir com joguinhos de palavras e acobertava os funcionários que exerciam a função sem transparência.
Tudo que eu falava ele contradizia e fazia insinuações chulas. Dizia eu que estava querendo ser importante ao querer que a aferição de ruído fosse realizada na minha casa, não in loco como fora realizado. Ele não sabia que a minha preocupação era acompanhar o trabalho dos funcionários do órgão que não gozam de boa reputação aqui no nosso bairro por falta de transparência e imparcialidade na condução do serviço.
O Secretário tapa buraco de secretaria mostrou-se totalmente desinteressado, pouco estava se lixando se era legal ou ilegal o funcionamento da assassina madeireira Com-Tudo, se estava ou não matando as pessoas da vizinhança ou se estava incomodado com o barulho. O arrogante secretário Odir Ribeiro sentiu-se irritado com a presença de uma pessoa tão desimportante quanto a minha pessoa e por perder seu precioso tempo com assunto sem importância que é como a morte de duas pessoas pobres da minha rua, mortas por insuficiência respiratória causada pela poluição da assassina madeireira Com-Tudo.
O petulante secretário Odir Ribeiro, tapa buraco de secretaria, se sentia um rei, mal sabia ele que as pessoas que recorrem àquela instituição são pessoas independentes que não precisam bajular prefeito para ter um emprego.
Indignado, levantei-me, saí e vim embora. Ele não entendeu a minha atitude. Fiquei impressionado que uma pessoa tão desvirtuosa pudesse ocupar cargo de tamanha relevância para os cidadãos da cidade.
Se as pesquisas de intenção de voto confirmarem o favorecimento de Herzém Gusmão, em breve, muito em breve, estaremos livres desse tipo de gente na frente dos órgão públicos de tamanha importância para o povo da cidade.
Texto de José William Vieira