O estudo constatou que o trabalho desses 2.000 genes identificados afeta a capacidade das células para reparar o DNA, produzir antioxidantes e outros fatores relacionados com o envelhecimento. Para Rosemarie Osborne, pesquisadora da empresa Procter & Gamble, saber por que esses genes agem de forma diferente em algumas mulheres “pode permitir que os pesquisadores ajudem mais mulheres a conseguir uma pele que parece ser a exceção e não a regra em qualquer fase da vida.”

O estudo é cientificamente sólido, mas o salto sugerido entre o conhecimento adquirido e a possibilidade de melhorar seus produtos não é tão simples. “Parece um trabalho ambicioso e cumpriram a parte descritiva utilizando as últimas tecnologias. Agora vem a parte mais difícil, que é encontrar maneiras de rejuvenescer a pele”, afirma Manuel Serrano, chefe do Grupo de Supressão Tumoral do Centro Nacional de Investigações Oncológicas (CNIO), de Madri (Espanha), e especialista no estudo dos mecanismos relacionados ao envelhecimento. Serrano, que participou de pesquisas que descrevem as causas da deterioração biológica que ocorre com o passar do tempo, conhece a grande distância que existe entre conhecer um processo e ser capaz de manipulá-lo. Por enquanto, nenhuma estratégia tem se mostrado eficiente no prolongamento da vida humana.
Fonte: http://www.msn.com