Evangelização, um crime velado

11698528_895233240546846_6507914133471555766_nQuando se fala do trabalho do filósofo Sócrates, logo aparece alguém para afirmar, categoricamente, que ele não existiu, que não passa de personagem, fruto da imaginação de Platão, mas quando você diz que até hoje não foi confirmado a existência de jesus, logo aparece uma enxurrada de fanáticos afirmando, categoricamente, que Jesus existiu. Ok! Tudo bem! Se Jesus existiu ou não, tanto faz, tanto fez, o importante é a mensagem de paz deixado por Ele !

No início do Brasil, na carta de Pero Vaz de Caminha, ele fala da primeira missa no Brasil, da inocência dos índios e diz ao rei que, maior que a descoberta do continente foi a oportunidade de evangelizar os nativos para salvar aquela gente.

Salvar de quê? Os índios eram puros e inocentes, viviam como viveram Adão e Eva no Jardim do Éden, antes de cometerem o pecado. Se Jesus realmente existisse, atuasse, interferisse ou intercedesse na vida de alguém, a última coisa que ele iria querer seria catequizar aquele povo puro e inocente.

Se Jesus fosse se manifestar seria a favor dos índios, e criaria mecanismo para que os visitantes não voltassem ao país de origem, nem a tripulação sob o comando de Pedro Álvares Cabral e muito mento a de Cristóvão Colombo, para que a civilização não ficasse sabendo da existência dessa terra, desses povos, para que não viesse acontecer tudo aquilo aconteceu e faz parte da nossa  história

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Brasileiro da Bahia que gosta de escrever. Escritor/Jornalista que gosta de abordar o cotidiano do seu ângulo de visão.

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