“Alá é grande!” Terroristas depois de matar 12 pessoas em Paris

TerrorismoMilhares de franceses se reúnem na Place de la Republique (Praça da República), em Paris, para homenagear as vítimas do ataque feito por homens armados que invadiram a sede de publicação e mataram 12 pessoas.
O mundo repudia o ataque contra a sede da revista satírica “Charlie Hebdo”, em Parias, nessa quarta-feira(7), no qual pelo menos 12  pessoa morreram e outras  20 ficaram feridas, entre elas quatro em estado grave. Homens armados invadiram a sede de publicação e mataram 12 pessoas. A revista já havia sido alvo de atentado por publicar  charge do profeta  Maomé em 2006.  O presidente francês François Hollande, num pronunciamento ao país    assegura que a barbárie terrorista não atingirá a liberdade,  prometeu perseguir e condenar os responsáveis e  declarou luto nacional na França.

Reino Unido
O premiê britânico, David Cameron, condenou o ataque e o classificou de “doentio”.

Estados Unidos
A Casa Branca condenou “nos termos mais fortes” o ataque. “Toda a Casa Branca se solidariza com as famílias de todos os que resultaram mortos ou feridos neste ataque”, disse Josh Earnest, porta-voz do presidente dos EUA, Barack Obama.

Brasil
A presidente Dilma Rousseff afirmou estar “indignada” com o ataque “terrorista e sangrento”. “Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas – a liberdade de imprensa”.

Nicolas Sarkozy, ex-presidente francês “Os culpados por esses atos de barbárie devem ser perseguidos e punidos com a mais extrema severidade”, disse. “A França foi atacada de novo pela barbárie terrorista. Não podemos ceder nem um pouco de terreno. Temos que continuar dizendo o que temos que dizer e viver como queremos”, complementou.

Alemanha
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse que o tiroteio não foi um ataque apenas contra cidadãos franceses, mas contra a liberdade de imprensa e de expressão.
Comissão Europeia
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que o crime foi um “ato intolerável”. “Estou profundamente consternado com o ataque brutal e desumano contra a redação da Charlie Hebdo. É um ato intolerável, uma barbárie que questiona a todos nós como seres humanos e europeus”, afirmou Juncker em um comunicado.

Espanha
O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, condenou o atentado como “vil e covarde”.

Vaticano
O Vaticano, sede da Igreja Católica, considerou abominável o atentado em Paris. O porta-voz da Santa Sé, Padre Ciro Benedettini, disse que a ação “é um duplo ato de violência, porque ao mesmo tempo que ataca as pessoas, também ataca a liberdade de imprensa”.

Conheça a história do Jornal “Charlie Hebdo”, alvo de ataque a tiros em Paris.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/01/1571639-conheca-a-historia-do-jornal-charlie-hebdo-alvo-de-ataque-a-tiros-em-paris.shtml

 

Desenhe um Maomé e morra

Mundo 07.01.2015

O editor-chefe do Charlie Hebdo, Stéphane Charbonnier, foi assassinado pelos terroristas. Ele constava de uma lista de dez pessoas juradas de morte pela Al-Qaeda. Em 2012, publicou na revista os seguintes versos:

Retrate um Maomé glorioso, e morra

Desenhe um Maomé engraçado, e morra

Rabisque um Maomé repugnante, e morra

Faça um filme de merda sobre Maomé, e morra

Não se deve negociar com os fascistas

A liberdade de rir sem limites é garantida por lei

e é renovada pela violência sistemática dos extremistas.

Charlie Hebdo

Obrigado Mundo de Imbecis

 

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