Insensatez

passpeque

Outro dia, no programa do Faustão, um jovem da Barra da Choça, cidade pequena, dista 20 km de Conquista, apresentou-se como imitador de passarinho. Faustão perguntou: você é de onde? Sua profissão? Jardineiro, respondeu. Aí Faustão falou: veja só minha gente, um jovem jardineiro de uma cidadizinha do interior da Bahia, podia ser revoltado, irritado e mal humorado. Tinha tudo para ser infeliz (essa fala foi editada e suprimida no vídeo acima) e, no entanto, está aqui de bem com a vida mostrando sua arte. Fiquei impressionado com o conceito de felicidade do apresentador. Será que a felicidade para Faustão é o hipócrita mundo das celebridades, que usam “Anta” como pronome de tratamento? Ou seria o congestionamento quilométrico dos grandes centros? Será que Barack Obama é mais feliz que José Pepe Mujica, presidente do Uruguai, que mora na sua pequena fazenda, anda de fusca e vive apenas com 1.250 dólares/mês? E o último Imperador da China que largou tudo para ser jardineiro? E Albert Einstein, .o gênio da humanidade, doou metade do “Premio Nobel” para a ex-mulher e a outra metade para uma casa filantrópica. Será que o gênio ao desprezar o dinheiro optou pela infelicidade? Paciência, meu rei. É da ignorância que nasce o preconceito. É isso.

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Brasileiro da Bahia que gosta de escrever. Escritor/Jornalista que gosta de abordar o cotidiano do seu ângulo de visão.

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