É o Brasil de Ponta-Cabeça, com a declaração da jornalista e filósofa Márcia Tiburi que lançou sua pré-candidatura ao governo do Rio pelo PT.
Há várias camadas de picaretagem intelectual na fala acima. Analisadas de forma pormenorizada, elas revelam a moral de sua autora. Segundo Márcia Tiburi, assaltantes estão “contaminados pelo capitalismo” e só assaltam porque precisam de alguma “coisa”. Essa “coisa”, aparentemente, lhes foi sonegada. Como ela cita um tal de “contexto tão injusto”, é de se supor que esteja se referido a desigualdade na sociedade. O ato criminoso, dessa forma, adquire um caráter humanitário, afirmativo e reparatório.
Onde isso vai parar?
Não vai demorar muito para a pessoa ser presa por chamar ladrão de ladrão, pedófilo de pedófilo e o homicida de assassino.
Isto será considerado crime por discriminar a minoria.
Na Rússia, os torcedores brasileiros acham interessante e engraçado fazer uma russa repetir nome de órgão sexual.
A juventude de hoje não sabe mais discernir o certo do errado. Tudo virou uma indecência só.
Nos clubes, o cumprimento de alguns associados é a ofensa mútua, não respeitando as mães, nem as mulheres e muito menos as crianças e tudo é muito divertido e engraçado.
A nossa sociedade, voluntariamente, cava a própria sepultura ao transformar o cotidiano numa luxúria só.
Cultuando os valores nobres a vida não é tão interessante assim, levando a vida inteira só na libertinagem, na desonestidade e na promiscuidade, o viver perde o sentido.
Numa sociedade existem normas, ordens e leis e se não forem cumpridas a sociedade se transforma num caos e ninguém ganha com isso.