7 de Setembro de Gusmão

Fotografia do desfile:      Galeria I
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“Independência: Conquista, “Joia do Sertão Baiano”.

“Independência: Conquista, “Joia do Sertão Baiano”

O prefeito Herzem Gusmão, esposa, secretários, assessores, autoridades e amigos acompanharam o desfile do Sete de Setembro, comemorando o 195 aniversário da independência do Brasil, intitulado de: “Independência: Conquista, “Joia do Sertão Baiano”.

Este ano, o desfile cívico de Vitória da Conquista foi diferente, valorizou a arte, a cultura regional e nacional, dando destaque ao cinema, jornais e jornalistas conquistenses, preservação da natureza, os índios da região lembrados na encenação do “Banquete da Morte”, os quais foram dizimados. Movimentos sociais, grupos organizados incluindo os Gays, instituições locais, e entidades desfilaram orgulhosamente ostentando seu emblema. O radialista Jota Mendes, o cineasta Glauber Rocha e o cantor Elomar Figueira e outras personalidades locais foram homenageados.

Depois de vinte anos com as mesmas caras no palanque, nesse 7 de Setembro, que comemora o 195º aniversário da Independência do Brasil, teve caras novas.

                           O Radialista Jota Mendes ao vivo e em cores ao lado do Prefeito Gusmão.

Para a mulherada não tem hora dia e lugar para os fuxicos, qualquer hora é hora.

A cúpula do governo no palanque para ver o desfile passar. Nesse dia é dia de usar os uniformes de gala.

Êpa! Peraê! Que revista é essa que o prefeito não desgruda os olhos? Será de mulher pelada? Não, não é nada disso! A revista que o prefeito se interessou mais que o próprio desfile não se trata de uma revista masculina e sim da revista “ Quebrando o Silêncio”, que denuncia os horrores dos abusos sexuais contra as mulheres. O prefeito, serviu de garoto propaganda, mas, por uma boa causa, acredito que “Quebrando o silêncio” se esgotou em todas as bancas, após exibição do Prefeito fazendo leitura da revista ao longo do desfile.


Maçonaria, o clube dos bolinhas, para quebrar um pouco o ranço machista,  começou o desfile com duas adolescentes na frente carregando um banner com o símbolo maçônico que não tem uma interpretação oficial. Nesse dia, todos foram estrelas.  Logo atrás das adolescentes vieram os marmanjos e seus aventais bordados exibindo sua patente hierárquica.

Os Maçons e seus aventais diferenciados mostrando a hierarquia, quanto mais espiritualizado for, maior é a hierarquia.

Cristo de Mário Cravo
Erguido no alto da Serra do Periperi, foi inaugurado em 1980. Além da mensagem religiosa, a imagem de Cristo, com feições nordestinas, lembra a situação econômica e social da população sertaneja, que sofre com a seca, a fome, o trabalho duro e a miséria. A obra é do escultor Mário Cravo.

Você nos dá ouvidos, nos dá olhos, nos dá voz. Homenagem aos jornalistas e jornais conquistenses que fazem a memória de nossa cidade.

As crianças também fizeram sua festa simbolizando a praça jardim das borboletas.

Charme, beleza,  elegância e graça marcou o desfile.

Metendo a pua em plena avenida.

Sete de setembro é dia de desfilar, selfiar e feicibuquear, portanto, mãos à obra.

Independência 2017
Os conquistenses acordaram cedo para desfilar e apreciar o desfile.

Luz, câmera, ação para a terceira idade com mais de 19 anos de existência.

De tudo aconteceu um pouco, os vendedores ambulantes foram lá e viram no 7 de setembro uma oportunidade ganhar uns trocados sem, contudo, perder o civismo.

A criançada, feito gente grande contemplava tudo.

Um gesto de amor.

O povão,  vendo o desfile e o tempo passar,  não arreadava pé, mesmo debaixo de sol à pino,
mantinha-se firme e forte.

Dona sustentabilidade que ninguém sustenta e fica só no nome, nem mesmo Dona Marina Silva adere,  apareceu por lá  e desfilou também.
Primeira idade e terceira idade estiveram lá.
sete de setembro

Mulher arretada da paraíba, à frente do pelotão.

Olha aí o folclore! Olha aí  Conquista  com seu Boi-Bumbá e seus Ternos de Reis.

Aplausos para a galera da limpeza. A vida urbana seria impossível sem eles.
E eles estão certos quando dizem que cidade sadia é cidade limpa.

A gayzaiada tomou  conta do desfile, foram vários blocos, todos bem ensaiados, animados e o roubaram as atenções e foram aplaudidos do início ao fim de sua passagem.



Num jeito estranho de olhar as horas, empetelecados, numa indumentária pitoresca: balandrau preto e cor de abóbora até aos joelhos; na cabeça, um grande barrete de cor púrpura com contornos dourados e uma cauda colorida, a gayzaiada, “Fancienb” desbundou nesse desfile cívico. Batendo tambores em ritmo frenético, num total domínio dos instrumentos, apresentando uma dança bem coreografada, com cada movimento bem ensaiado, os gays arrancaram aplausos, atraíram os holofotes e roubaram a cena nesse desfile de sete de setembro.

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Brasileiro da Bahia que gosta de escrever. Escritor/Jornalista que gosta de abordar o cotidiano do seu ângulo de visão.

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